quinta-feira, 14 de setembro de 2017

VÍDEOS RELACIONADOS AO BACILLUS CEREUS

Neste post, se é oferecido uma seleção de vídeos (localizados na plataforma digital do YouTube)  relacionados diretamente ao microrganismo Bacillus cereus, facilitando o estudo e a absorção do conteúdo, além de complementar o que já foi postado no blog! 











ARTIGO: CONTAMINAÇÃO POR BACILLUS CEREUS EM SUPERFÍCIES DE EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS EM UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO

O seguinte anexo apresenta informações sobre contaminação por Bacillus cereus em superfícies de equipamentos e utensílios em unidade de alimentação e nutrição; de Renata Aparecida Mendes, Ana Íris Mendes Coelho,Raquel Monteiro Cordeiro de Azeredo; do Departamento de Nutrição e Saúde, Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais. 



ARTIGO: BACILLUS CEREUS E SUAS TOXINAS EM ALIMENTOS

O seguinte anexo apresenta informações sobre o Bacillus cereus e suas toxinas em alimentos; de Emmanuela Prado de Paiva, Ana Elizabeth Cavalcante Fai, Daniela Souza Soares, Tânia Lúcia Montenegro Stamford; do Departamento de Nutrição, da Universidade Federal de Pernambuco, no Recife.



PREVENÇÃO DA CONTAMINAÇÃO

Uma das principais formas para uma prevenção de contaminação por Bacillus cereus é a máxima atenção da manipulação dos alimentos. Por isso alguns procedimentos são necessários, as principais - das inúmeras forma de prevenção - são:

- Lavar bem as mãos;


- Lavar bem os alimentos (os grãos, principalmente, já que o contato com o solo é direto);



- Aquecer os alimentos a temperaturas suficientes para que sejam destruídas as formas vegetativas;


- Após preparo e finalização o alimento sirva-os, e em seguida e guarde as sobras não aproveitadas imediatamente (os esporos se reproduzem bem em temperatura ambiente).



Uma sucessão de equívocos de manipulação durante todo o trajeto do alimento, desde a colheita até a mesa do consumidor, causa sérios transtornos à quem os consome, variando de sintomas leves à casos mais graves que necessitem do auxílio de hidratação por soros.Também se deve evitar as contaminações cruzadas entre alimentos crus e cozinhados e lavar muito bem frutas e hortícolas com água antes da sua utilização. A higiene pessoal cuidada e o cumprimento das boas práticas são requisitos fundamentais para prevenir a contaminação de alimentos.


REFERÊNCIAS

BRASIL ESCOLA. "BACILLUS CEREUS". DISPONÍVEL EM: <http://brasilescola.uol.com.br/saude/bacillus-cereus.htm>. ACESSO EM: 14/09/2017.
QUALI.PT. BACTÉRIA PATOGÉNICA - BACILLUS CEREUS. DISPONÍVEL EM: <http://www.quali.pt/microbiologia/473-bacillus-cereus>. ACESSO EM 14/09/2017.



PATOGÊNESE

As intoxicações causadas pelo Bacillus cereus são o resultado da ingestão de alimentos contaminados com o microrganismo e/ou com as enterotoxinas que podem ser produzidas durante o seu desenvolvimento. Normalmente, as intoxicações associadas a este microrganismo são de curta duração e pouco severas. Porém, se é existente relatos de diversos surtos e casos esporádicos.

B. cereus encontra-se largamente distribuído na natureza, tendo já sido encontrado no solo, plantações, pelos de animais, água e matéria em decomposição. Assim, o microrganismo é encontrado numa grande variedade de produtos agrícolas e de origem animal. O ser humano não contribui significativamente como veículo de contaminação dos alimentos por B. cereus, embora este possa estar temporariamente presente no intestino de indivíduos saudáveis. Os animais podem ser portadores de B. cereus no seu corpo. Ocasionalmente, B. cereus pode causar mastites em vacas.

Uma vez contaminados, os alimentos devem conter uma preparação adequada; se não, contaminarão tudo à volta (o que normalmente ocorre). A manipulação dos alimentos não deve ser descuidada, pois esta bactéria forma esporos que produzem duas toxinas preocupantes: uma delas é a diarreica (termo-lábil, que provoca diarreias) e a outra é (termo-estável, que provoca vômitos). Quem consumir esses alimentos contaminados poderá apresentar quase que de imediato vômito frequente, e quem só apresentar sintomas a partir de 6 horas (em média) após a ingestão, normalmente terá mais diarreias que vômitos. 

Considera-se que B. cereus tem que estar presente numa concentração mínima de 105-106 células por grama de alimento para que seja produzida uma quantidade de toxina suficiente para causar doença. No entanto, alimentos contendo concentrações de B. cereus superiores a 10000 células por grama de alimento não podem ser considerados seguros para consumo.

Toda a população é susceptível de intoxicação por B. cereus, mas a intensidade de sintomas varia de indivíduo para indivíduo. Os sintomas são mais severos ocorrem em crianças, em idosos e em indivíduos imunodeprimidos. A evolução clínica é - de forma genérica - favorável e os sintomas desaparecem normalmente ao fim de 24h. Em indivíduos saudáveis, normalmente não é necessário qualquer tipo de tratamento. No entanto, a administração de líquidos é aconselhável quando a diarreia e os vómitos são intensos.




REFERÊNCIAS

INFO ESCOLA. BACILLUS CEREUS. DISPONÍVEL EM: <http://www.infoescola.com/reino-monera/bacillus-cereus/>. ACESSO EM 14/09/2017.

QUALI.PT. BACTÉRIA PATOGÉNICA - BACILLUS CEREUS. DISPONÍVEL EM: <http://www.quali.pt/microbiologia/473-bacillus-cereus>. ACESSO EM 14/09/2017.

BRASIL ESCOLA. "BACILLUS CEREUS". DISPONÍVEL EM: <http://brasilescola.uol.com.br/saude/bacillus-cereus.htm>. ACESSO EM: 14/09/2017.


terça-feira, 12 de setembro de 2017

TOXINAS PRODUZIDAS

O Bacillus cereus produz 2 tipos de enterotoxinas (são toxinas produzidas por diversos microrganismos que agem no sistema digestivo provocando principalmente dores abdominais, diarreias e vômitos), diarreica e emética, que são os agentes responsáveis pela intoxicação alimentar (doença causada pela ingestão de alimentos que contém microrganismos prejudiciais ao nosso corpo).


- Diarreica 
A toxina causadora dessa síndrome é uma proteína de grande peso molecular. Assemelha-se muito com uma síndrome produzida pela enterotoxina de Clostridium perfrigens, uma vez que provoca diarreia, dores abdominais e, raras vezes, vômito e náusea. Os sintomas surgem normalmente de 6 a 24 horas após a ingestão do alimento contaminado. Vale destacar que essa síndrome está associada a uma série de problemas com a manipulação dos alimentos.



- Emética 
É causada por uma toxina que é uma proteína de baixo peso molecular. Se assemelhando à síndrome causada por uma enterotoxina produzida pelo Staphylococcus aureus, provocando no paciente náusea e vômito. Os sintomas normalmente surgem de uma a seis horas após a ingestão do produto contaminado. Normalmente, a síndrome está associada à ingestão de arroz cozido que foi colocado em temperatura ambiente. Vale destacar que os surtos também se associam a batatas, massas e queijos.



REFERÊNCIAS

QUALI.PT. BACTÉRIA PATOGÉNICA - BACILLUS CEREUS. DISPONÍVEL EM: <http://www.quali.pt/microbiologia/473-bacillus-cereus>. ACESSO EM 12/09/2017.


BRASIL ESCOLA. "BACILLUS CEREUS". DISPONÍVEL EM: <http://brasilescola.uol.com.br/saude/bacillus-cereus.htm>. ACESSO EM: 12/09/2017


sábado, 9 de setembro de 2017

CRESCIMENTO E SOBREVIVÊNCIA

As condições que permitem o crescimento e sobrevivência do Bacillus cereus são as seguintes:

- Temperatura
B. cereus tem uma temperatura ótima de crescimento (temperatura à qual a taxa específica de crescimento é máxima) entre 30° e 40ºC, embora algumas estirpes (refere-se a um grupo de descendentes com um ancestral comum que compartilham semelhanças morfológicas ou fisiológicas) esta seja de 50ºC, podendo a temperatura máxima de desenvolvimento atingir os 55ºC. São, no entanto, também conhecidos como microrganismos psicrotróficos (microrganismos que podem desenvolver-se a 7°C ou menos, independentes da temperatura ótima de crescimento). Porém estes valores podem variar de acordo com a toxina produzida ou a forma esporulada.

   - pH (potencial Hidrogeniônico)
B. cereus consegue crescer em ambientes com valores de pH entre 5,0 e 9,3, embora ambientes com pH 5,1, resultante da presença de 0,1% de ácido acético, possam inibir o crescimento. A taxa específica de crescimento máxima atinge-se em ambientes com valores de pH entre 6,0 e 7,0. Assim como a temperatura, valores podem variar de acordo com a toxina produzida ou a forma esporulada; mas sem grande diferenciação.

   - aw (Atividade da água)
B. cereus cresce em ambientes com valores de aw mínimos compreendidos entre 0,92 e 0,95. Os esporos resistem por longos períodos em alimentos desidratados (com baixa aw). Para concentrações superiores a 7,5% de NaCl o crescimento de B. cereus é inibido.

   - Relação com o oxigênio
B. cereus é uma bactéria anaeróbia facultativa (cresce em presença ou na ausência de oxigênio), mas a produção de toxinas é muito baixa em condições de anaerobiose (sem oxigênio).

   - Radiação
Os esporos de B. cereus são mais resistentes às radiações do que as células vegetativas. A "pré-irradiação" dos esporos torna-os mais sensíveis a tratamentos térmicos posteriores.



REFERÊNCIAS

QUALI.PT. BACTÉRIA PATOGÉNICA - BACILLUS CEREUS. DISPONÍVEL EM: <http://www.quali.pt/microbiologia/473-bacillus-cereus>. ACESSO EM 09/09/2017.


sexta-feira, 8 de setembro de 2017

HISTÓRIA

Bacillus cereus foi descrita pela primeira vez em 1887, reconhecido por Hauge em 1950 e 1995 como agente causador de intoxicação alimentar, após quatro surtos, envolvendo o molho de baunilha. Foram descritos mais surtos depois de 20 anos seguintes, pelo aparecimento de diarreia aquosa nas pessoas de 8 a 16 horas após a ingestão do alimento contaminado. 

 
(Meio de cultura do Bacillus cereus)

Um surto associado a esta bactéria, evidenciado por náuseas e vómitos 1 a 5 horas após a ingestão de arroz cozinhado, foi publicado pelo Public Health Laboratory Service (Reino Unido) em 1972.

(O Bacillus cereus é uma bactéria que pode causar intoxicações alimentares)


REFERÊNCIAS

QUALI.PT. BACTÉRIA PATOGÉNICA - BACILLUS CEREUS. DISPONÍVEL EM: <http://www.quali.pt/microbiologia/473-bacillus-cereus>. ACESSO EM 07/09/2017.


CARACTERÍSTICAS GERAIS

Bacillus cereus é uma bactéria pertencente à família Bacillaceae, e apresenta como propriedades, ser gram-positiva (um microrganismo estruturalmente simples, onde a coloração será positiva, aproximadamente de cor roxa) e aeróbia facultativa (uma bactéria que utiliza o oxigênio na respiração celular, mas recorrem a processos fermentativos quando este está ausente).


(Foto microscópica do Bacillus cereus)

Este microrganismo possui a formato de bastonetes (bacilos) de grandes dimensões, comumente móveis, formam esporos (estruturas gerada quando o mos estão em condições críticas para sua sobrevivência), e responsável pela produção das toxinas (diarreica e emética, que são alguns dos agentes responsáveis pela intoxicação alimentar).


(Forma esporulada do Bacillus cereus)

Detém a capacidade de crescer em temperaturas relativamente baixas (em torno de 5º C) e capacidade de germinação em altas temperaturas (cerca de 50ºC), mas dependendo de sua condição (forma esporulada, por exemplo) está variação de temperatura pode ser ainda superior. Também são extraordinariamente resistente a pH extremos e à digestão enzimática. 

Este organismo está presente no solo e por isso quase sempre é o agente patológico responsável pela contaminação de toda uma plantação. Uma vez colhidos da plantação, os alimentos vem contaminados e se não houver uma preparação adequada, contaminarão tudo à volta (o que normalmente ocorre).


REFERÊNCIAS

INFO ESCOLA. BACILLUS CEREUS. DISPONÍVEL EM: <http://www.infoescola.com/reino-monera/bacillus-cereus/>. ACESSO EM 06/09/2017.

QUALI.PT. BACTÉRIA PATOGÉNICA - BACILLUS CEREUS. DISPONÍVEL EM: <http://www.quali.pt/microbiologia/473-bacillus-cereus>. ACESSO EM 06/09/2017.

BRASIL ESCOLA. "BACILLUS CEREUS". DISPONÍVEL EM: <http://brasilescola.uol.com.br/saude/bacillus-cereus.htm>. ACESSO EM: 06/09/2017.

INFOESCOLA. BACTÉRIAS GRAM-POSITIVAS E GRAM-NEGATIVAS. DISPONÍVEL EM: <http://www.infoescola.com/microbiologia/bacterias-gram-positivas-e-gram-negativas/>. ACESSO EM: 06/09/2017.

INFOPÉDIA. AERÓBIO FACULTATIVO. DISPONÍVEL EM: <https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$aerobio-facultativo>. ACESO EM: 06/09/2017.